Alemanha preside a assembleia da Liga das Micronações

LIGA DAS MICRONAÇÕES. Com o fim da presidência do Reino da Escorvânia à frente da Assembleia-Geral da Liga das Micronações, o Império Alemão, pelo critério de rodízio, assumiu a chefia da mesa. O Imperador Alemão tomou posse na noite deste 6 de setembro, chamando a atenção para a importância de se promover uma reforma administrativa que viabilize a governabilidade da organização. Além disso, destacou a importância de se resolver o conflito existente entre Portugal e Maurícia. Lei abaixo o discurso, na íntegra.

Senhores delegados,

Cumprindo o rito de rodízio para a presidência da Assembleia-Geral da Liga das Micronações, tomo posse e dou início ao termo de um mês garantido à Alemanha. Passo, com efeito, a chefia da delegação alemã ao conde de Vyšehrad.

O ESTADO DAS COISAS

Nossa percepção a respeito da Liga, neste momento, é negativa: a sucessão de gestões pálidas não vem conseguindo desenvolver uma pauta composta por elementos relevantes para a política internacional e que, afundando no jogo de afagos e carícias bilaterais, transforma esta organização em um clube de adulação e autogratificação. Nunca foi este o objetivo desta Casa.

Quando a fundamos, em 2014, tínhamos como meta estabelecer uma organização multilateral que fizesse a diferença, que trabalhasse para promover o concerto lusófono e que se pautasse na harmonia, na cooperação e na coordenação de esforços ao redor de objetivos visíveis e consolidados. Chegamos a alcançar avanços consideráveis, por exemplo, com a assinatura e ratificação da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, marco regulatório importante para a estabilização do Direito Internacional.

Ao tentarmos consolidar o caráter democrático da organização, contudo, perdemos viço: o sistema de rodízio criado para a presidência da Assembleia-Geral, aliado ao apontamento, por diversos membros, de diplomatas desinteressados pela função, afundaram a organização em hiatos prolongados ao exercerem a função a si confiada de forma fraca e pouco profissional.

REFORMA

Nossa Liga necessita urgentemente de uma reforma administrativa que faça evitar essas situações. O fortalecimento do Secretariado e o estabelecimento de regras mais duras para o exercício da presidência da Assembleia-Geral, e da remoção e devida sanção dos membros-presidentes que houverem trabalhado de forma insatisfatória são vitais para que se revigore nosso fórum internacional. Há duas gestões a Alemanha fala da necessidade de efetuarmos estas mudanças, mas dois presidentes falharam em nos ouvir e a sequer completar seus mandatos de forma adequada. O projeto de regulamento desta reforma administrativa deverá ser apresentado nos próximos dias.

A LUSOFONIA

Com respeito ao nosso subsistema internacional, a prioridade da Liga deve ser colaborar para encontrarmos uma resolução à questão de conflito de soberania existente entre o Reino Unido de Portugal e Algarves e as Províncias Unidas de Maurícia. Este problema é caro à Alemanha e deve também ser relevante para a Assembleia-Geral, e todas as partes devem se empenhar concluir a questão de forma efetiva, respeitando mutuamente, acima de tudo, suas soberanias.

PAUTA

As prioridades iniciais desta gestão são (a) a aprovação da reforma administrativa e (b) a consecução da assinatura e ratificação, pelas partes interessadas, da Convenção de Berlim. Subsequente à reforma administrativa, trataremos, finalmente, da eleição do Secretário-Geral.

Todos os processos de progressão de Membros à qualquer categoria, bem como de admissão de novos Membros estão congelados até a resolução das prioridades citadas.

O Reich Alemão conta com a cooperação de todos os membros da Liga nesta gestão que se inicia.

Guilherme Luís, Imperador Alemão
Presidente da Assembleia-Geral

 

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